Com a evolução das plataformas digitais, muitas empresas se perguntam se é possível alcançar resultados expressivos nas redes sociais sem investir diretamente em anúncios pagos. A verdade é que, embora os Ads tenham seu valor, eles não são a única chave para o sucesso. Vamos analisar as particularidades de cada rede social e responder às principais dúvidas sobre como as marcas B2B podem crescer e converter no cenário digital de 2024.
Rede social que não humaniza é capaz de converter em 2024?
Humanização é uma palavra de ordem para as redes sociais nos dias de hoje. Em um ambiente tão competitivo e saturado, as empresas que se destacam são aquelas que conseguem criar uma conexão genuína com seu público. Perfis corporativos que mostram o lado humano por trás da marca — com histórias, depoimentos e interações reais — criam mais engajamento e têm uma chance muito maior de conversão.
Se uma rede social de uma empresa não reflete essa humanização, será extremamente difícil se destacar e gerar resultados. As pessoas desejam se conectar com outras pessoas, não com marcas impessoais. Em 2024, a regra será clara: quem não humanizar, não converterá.
Exemplo prático: no LinkedIn, CEOs e diretores que publicam histórias pessoais e insights sobre o setor tendem a ter muito mais engajamento do que perfis corporativos que apenas replicam notícias ou produtos.
Qual a importância dos C-Levels criando conteúdo nas redes sociais?
A participação ativa dos C-levels na criação de conteúdo para redes sociais é crucial para o posicionamento estratégico da marca. Quando líderes, como CEOs e diretores, aparecem em posts e vídeos, eles agregam credibilidade, confiança e autoridade à empresa.
Esses executivos são vistos como a “cara” da marca e podem atrair a atenção de outros decisores no mercado. Além disso, quando os líderes compartilham visões estratégicas ou insights de mercado, eles geram engajamento e criam uma ponte de confiança com o público-alvo. O conteúdo publicado por C-levels tem um peso diferenciado, especialmente em plataformas B2B como LinkedIn.
Dica prática: incentivar o CEO ou diretor de marketing a compartilhar uma visão pessoal do negócio, ou insights sobre tendências de mercado, pode aumentar drasticamente a percepção de liderança e expertise da empresa.
Rede social B2B só converte com Ads?
Não. Embora os anúncios pagos acelerem (e muito) os resultados, o conteúdo orgânico ainda tem um papel essencial nas estratégias de redes sociais B2B. Muitas empresas obtêm sucesso ao construir uma base de seguidores engajados por meio de posts informativos, insights de mercado e relacionamento ativo com a audiência.
Redes sociais como o LinkedIn são excelentes para promover conteúdo de alto valor, como e-books, webinars e whitepapers, sem depender exclusivamente de Ads, mas utilizando ele para potencializar os resultados. Quando uma empresa consegue entregar valor através de conteúdo relevante, ela cria uma comunidade fiel e engajada, o que gera resultados de longo prazo.
Exemplo prático: publicações com análises profundas ou que resolvem dores do público-alvo podem viralizar organicamente e gerar leads qualificados, sem investimento direto em publicidade.
Afinal, qual a melhor estratégia para redes sociais B2B terem resultados de crescimento e conversão?
Para redes sociais B2B, a combinação de conteúdo de qualidade e Ads estrategicamente posicionados é a fórmula de sucesso. Porém, mais importante do que apenas crescer em números é a qualidade do conteúdo publicado e a construção de uma audiência genuína.
Algumas dicas para 2024:
- Conteúdo educativo: publicações que ensinem algo novo e são baseadas em dados têm grande potencial de engajamento.
- Conteúdo visual: infográficos e vídeos curtos que resumem ideias complexas têm um alto nível de compartilhamento.
- Interação com a audiência: responder comentários e criar diálogos autênticos fortalece o relacionamento com os seguidores.
Os Ads devem ser usados de forma inteligente, direcionando a audiência para conteúdos ricos, como relatórios ou eventos exclusivos, mas é o conteúdo contínuo que manterá essa audiência engajada e interessada.
Uma rede social com poucos seguidores passa credibilidade?
O número de seguidores não é o único fator que define a credibilidade de um perfil, mas, não vamos ser hipócritas por aqui, ele também é importânte. Porém, o conteúdo postado, a interação com a audiência e o posicionamento estratégico são muito mais relevantes. Muitas vezes, uma empresa com uma base de seguidores menor, mas altamente engajada, pode gerar mais resultados do que uma com milhares de seguidores passivos.
É importante pensar sim em crescimento, mas o foco inicial deve ser criar uma base sólida, com seguidores que realmente se importam com a marca e estão dispostos a interagir e consumir o conteúdo.
O equilíbrio entre Conteúdo e Ads
As redes sociais devem ser vistas como um canal de presença de marca. Mesmo que as vendas não ocorram diretamente pela plataforma, estar bem posicionado nas redes sociais aumenta a percepção de valor da empresa e fortalece o relacionamento com o cliente.
Contudo, um erro comum é focar excessivamente em Ads e esquecer de alimentar a rede com conteúdos valiosos. Anúncios podem trazer tráfego, mas é o conteúdo que vai manter a audiência conectada à marca. Um perfil que só faz publicidade, mas não oferece informações relevantes, perde o interesse dos seguidores rapidamente. O segredo é o equilíbrio: Ads para atrair, conteúdo para engajar e converter.
Conclusão
As redes sociais em 2024 exigem uma abordagem equilibrada e humanizada para gerar resultados consistentes. Seja investindo em Ads ou construindo uma estratégia sólida de conteúdo orgânico, o mais importante é estar presente, engajar e oferecer valor ao público. Isso é o que realmente diferencia uma marca no mundo digital.